30 de maio de 2008

in out | portas



De 1 a 15 de Junho, algumas fotografias da minha autoria nos stand up's de informação das mesas do Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda. A pequena exposição chama-se in out | portas.

28 de maio de 2008

Eu queria encontrar aqui ainda a terra



Passado quase meio ano sobre a data prevista para a estreia, ela vai acontecer. A arreliadora fractura do pé do actor Paulo Calatré, ocorrida num dos últimos ensaios do longínquo mês de Novembro de 2007, já está ultrapassada e eis que a peça sobe à cena nos dias 28, 29 e 30 de Maio, pelas 21:30, no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda.


"Um texto original, dois autores, três cenas, seis personagens e dois actores. Queria dar ao público a sensação de estar a assistir a três espectáculos numa mesma sessão. Forcei o conflito e arranquei o invisível no texto criando uma trilogia, mas sem perder a ligação entre as três cenas. O espaço cénico, quase instalação, reforça o espaço de memória e combina os três momentos. Os elementos viajam e cruzam-se entre si. Lugar de memória que deixa rastos e que, por vezes, pode perturbar pela sua presença. Memórias. Os homens e a Arte. A recusa da lógica.
Começamos com a viagem de Eduardo Lourenço e Vergílio Ferreira, à nossa maneira, nas suas memórias ligadas à Guarda. Depois as gárgulas, tiradas da Sé, são as guardiãs da biblioteca dos autores e do saber humano. Teatro dentro do teatro - o mundo é um fingimento. E, por fim, um duelo entre a lógica e a libertação espiritual, entre um professor e uma escritora-marioneta-homem. O Oriente e o Ocidente em combate.
Será a lógica uma maçã que se come?"

Luciano Amarelo

Texto: António Godinho e manuel a. domingos
Encenação, cenografia e figurinos: Luciano Amarelo
Elenco: Pedro Frias e Paulo Calatré
Música original: César Prata
Desenho de luz: Davide da Costa
Produção Projéc~

5 de maio de 2008

Theremin com Pamelia Kurstin


Nos dias 1 e 2 de Maio estive "internado" na Tapada da Tojeira (Vila Velha de Ródão), local magnífico onde se encontra o CENTA (Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas). A ideia foi ocupar esses dois dias na descoberta de um instrumento completamente louco e pelo qual sentia fascínio há já muito tempo: o theremin. De acordo com a Wikipedia, o theremin é um dos primeiros instrumentos musicais completamente electrónicos. Inventado em 1919 pelo russo Sergeivitch Termen (conhecido também pela forma francesa do nome: Léon Theremin), o theremin é único por não precisar de nenhum contacto físico para produzir música e foi, de facto, o primeiro instrumento musical projectado para ser tocado sem precisar de contacto, pois é executado movimentando-se as mãos no ar. Apresentado pelo próprio inventor em 1920, o instrumento opera através do princípio da produção de efeito heteródino em dois osciladores de frequência radiofnicos e consiste numa caixa com duas antenas externas (uma que controla a altura, e outra o volume), ao redor das quais o músico movimenta as mãos para produzir som.
A formadora, a norte-americana Pamelia Kurstin é uma virtuosa do theremin, uma excelente pessoa e proporcionou dois dias excelentes para o grupo de seis pessoas que assistiram ao workshop. A comida da D. Isaura era soberba e a paz da Tojeira inigualável.