20 de dezembro de 2008

Boas Festas

Canção de Natal
Informante: Maria Alves Manso
Aldeia do Bispo | Sabugal [Guarda | Portugal]

29 de novembro de 2008

Guarda: Rádio memória

E acabava assim! Ao longo dos três dias de exibição, 450 pessoas em palco!
(Fotografia de Eduardo Araújo)

12 de novembro de 2008

Guarda: Rádio memória


Aqui está o cartaz do espectáculo "Guarda: Rádio memória". A estreia é no dia 21 e o espectáculo fica em cena, no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda, até 23 de Novembro.
Trata-se de um espectáculo de celebração colectiva sobre o imaginário guardense que conta com a participação de mais de três centenas de pessoas e das colectividades do concelho da Guarda. Pretende-se comemorar o 809º aniversário da cidade da Guarda, numa co-produção do Teatro Municipal da Guarda e do Trigo Limpo - Teatro ACERT para a Câmara Municipal da Guarda.
À minha responsabilidade está entregue a direcção musical do espectáculo. Têm sido algumas horas sem dormir e mais se avizinham. Se o Paço já foi do povo, agora é o TMG que é do povo. Depois da experiência de há dois anos (Guarda: paixão e utopia) é uma alegria enorme ver centenas de pessoas dispostas a povoar o palco e os corredores do Teatro Municipal da Guarda.
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A partir do “estúdio” da Rádio Altitude, um locutor conduz uma emissão especial sobre a Guarda que nos transporta para acontecimentos marcantes, divertidos e/ou trágicos da história da cidade. Uns que aconteceram, outros que poderiam muito bem ter acontecido e outros ainda que podem vir a acontecer… Pela emissão vão desfilar personagens, heróis e anti-heróis, poetas e estudantes, almas do além e historiadores, figuras ilustres e não ilustres da cidade. Este é o fio condutor do espectáculo “Guarda: rádio memória” que, à semelhança do que aconteceu com “Guarda: paixão e utopia” (2006), pretende ser um espectáculo festivo e de celebração colectiva da cidade mais alta, que por esta data comemora o seu 809º aniversário. O espectáculo estreia no dia 21 e fica em cena, no Grande Auditório até 23 de Novembro. Uma emissão de rádio que é, no fundo, como refere o coordenador geral do espectáculo, Américo Rodrigues, «a nossa vida como cidade». A estreia é no dia 21 e o espectáculo fica em cena, no Grande Auditório do TMG, até 23 de Novembro.
Em palco centenas de pessoas dão vida a este espectáculo entre actores, músicos, bailarinos e colectividades da região.
Guarda: rádio memória é uma co-produção do Teatro Municipal da Guarda e do Trigo Limpo - Teatro ACERT para a Câmara Municipal da Guarda a propósito do 809º aniversário da cidade da Guarda.
O espectáculo tem a coordenação geral de Américo Rodrigues, e dramaturgia de Américo Rodrigues e José Rui Martins a partir de textos de Américo Rodrigues, António Godinho, Helder Sequeira, Honorato Esteves, José Rui Martins, Norberto Gonçalves, Osório de Andrade e Rui Isidro. A encenação é de José Rui Martins, a direcção musical é de César Prata e a cenografia é da autoria de Marta Fernandes da Silva e Pedro Santos (Teatro e Marionetas de Mandrágora).
(in Blog do TMG)
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Ficha Técnica

Coordenação Geral Américo Rodrigues

Dramaturgia Américo Rodrigues e José Rui Martins, a partir de textos de Américo Rodrigues, António Godinho, Helder Sequeira, Honorato Esteves, José Rui Martins, Norberto Gonçalves, Osório de Andrade e Rui Isidro

Encenação José Rui Martins

Actores, músicos e dançarinos mais de 300 artistas de organizações culturais do Distrito da Guarda.

Direcção Musical César Prata

Cenografia Marta Fernandes da Silva, Pedro Santos e enVide neFelibata (Teatro e Marionetas de Mandrágora)

Assistência de Encenação Raquel Costa e Ruy Malheiro

Vídeo Meca (RM 21) e Zito Marques

Técnicos de som, luz, audio-visuais, assistência de cenografia, montagem, direcção de cena e maquinistas de cena Alcides Fernandes, Armando Neves, Alex Pereira, Cajó Viegas, Eduardo Martins, José Pedro Gonçalves, Luis Viegas, Ricardo Fernandes, Ricardo Pereira, Tiago Dias, Tiago Lopes

Assistente de Coordenação Geral Sílvia Fernandes

Coordenação de Produção Lucinda Gomes

Produção executiva Elsa Miragaia

Desenho Gráfico Sérgio Currais e ZéTavares


26 de setembro de 2008

Ex_planada


Estão a despedir-se. A luz é diferente e já é preciso um casaco. Até para o ano!



22 de agosto de 2008

Ahoje é ahoje!


Foi um privilégio ter participado, a convite do Trigo Limpo - ACERT, no intercâmbio artístico e de cooperação solidária ""Ahoje é ahoje!" Moçambique é um bom lugar, não é Fran?
Toda a informação aqui:

AHOJE É AHOJE

Guardaste ontem o que só vais fazer amanhã?

Só há um dia que está connosco.

Hoje!

Ahoje é Ahoje!

 

Ontem é já memória.

Um dia destes… qual é esse?

Melhor é aquele que está connosco,

Ahoje.

 

A vida está a ir?

A vida é agora aqui.

Ahoje!

 

Luís Carlos Patraquim

23 de julho de 2008

A cor da língua + Janita Salomé + Chuchurumel

16 de Julho - Festival Tom de Festa - ACERT, Tondela
Uma noite de encantamento, como disse o meu amigo Zé Rui.
(Fotografia Eduardo Araújo)

10 de junho de 2008

Chuchurumel em Espanha

Aqui fica o texto que Juan Antonio Vásquez e Araceli Tzigane escreveram no seu site (Mapamundi), a propósito do concerto de Chuchurumel em Móstoles (Madrid), no passado dia 8 de Junho. E também alguns links com referências ao concerto (obrigado Araceli!).

En Portugal existe un hombre llamado César Prata, un músico creador al que le gusta escribir cartas. En una ocasión, hace unos meses, nos llegó una carta suya, acompañada de un disco sorprendente, firmado por Chuchurumel . Con ello supimos además que existe en Portugal una mujer llamada Julieta Silva, de voz dulce y manos hábiles. César y Julieta recopilan la belleza de las melodías y letras que aún recuerdan personas en recónditos pueblos, donde las utilizaban en un contexto bien distinto al del concierto típico al que estamos acostumbrados. Canciones para entretener durante largas jornadas de trabajo rural. Canciones para entretener tardes de domingo sin televisión. Canciones con las que ellos ahora llenan nuestros oídos de evocaciones y de belleza.
Chuchurumel parte, por un lado, de un profundo conocimiento del legado de la música tradicional y, por otro, de un uso elegante y original de la electrónica, materializando esta brillante y original propuesta por medio de la habilidad instrumental y vocal de César y Julieta. Acompañados por Tiago Pereira, videocreador, también profundamente comprometido con sus raíces culturales, hacen un espectáculo con una música indescriptiblemente bella, acompañada de unas imágenes que sirven de contexto para lo que pasa ahora y homenaje a lo que pasaba antes.



30 de maio de 2008

in out | portas



De 1 a 15 de Junho, algumas fotografias da minha autoria nos stand up's de informação das mesas do Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda. A pequena exposição chama-se in out | portas.

28 de maio de 2008

Eu queria encontrar aqui ainda a terra



Passado quase meio ano sobre a data prevista para a estreia, ela vai acontecer. A arreliadora fractura do pé do actor Paulo Calatré, ocorrida num dos últimos ensaios do longínquo mês de Novembro de 2007, já está ultrapassada e eis que a peça sobe à cena nos dias 28, 29 e 30 de Maio, pelas 21:30, no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda.


"Um texto original, dois autores, três cenas, seis personagens e dois actores. Queria dar ao público a sensação de estar a assistir a três espectáculos numa mesma sessão. Forcei o conflito e arranquei o invisível no texto criando uma trilogia, mas sem perder a ligação entre as três cenas. O espaço cénico, quase instalação, reforça o espaço de memória e combina os três momentos. Os elementos viajam e cruzam-se entre si. Lugar de memória que deixa rastos e que, por vezes, pode perturbar pela sua presença. Memórias. Os homens e a Arte. A recusa da lógica.
Começamos com a viagem de Eduardo Lourenço e Vergílio Ferreira, à nossa maneira, nas suas memórias ligadas à Guarda. Depois as gárgulas, tiradas da Sé, são as guardiãs da biblioteca dos autores e do saber humano. Teatro dentro do teatro - o mundo é um fingimento. E, por fim, um duelo entre a lógica e a libertação espiritual, entre um professor e uma escritora-marioneta-homem. O Oriente e o Ocidente em combate.
Será a lógica uma maçã que se come?"

Luciano Amarelo

Texto: António Godinho e manuel a. domingos
Encenação, cenografia e figurinos: Luciano Amarelo
Elenco: Pedro Frias e Paulo Calatré
Música original: César Prata
Desenho de luz: Davide da Costa
Produção Projéc~

5 de maio de 2008

Theremin com Pamelia Kurstin


Nos dias 1 e 2 de Maio estive "internado" na Tapada da Tojeira (Vila Velha de Ródão), local magnífico onde se encontra o CENTA (Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas). A ideia foi ocupar esses dois dias na descoberta de um instrumento completamente louco e pelo qual sentia fascínio há já muito tempo: o theremin. De acordo com a Wikipedia, o theremin é um dos primeiros instrumentos musicais completamente electrónicos. Inventado em 1919 pelo russo Sergeivitch Termen (conhecido também pela forma francesa do nome: Léon Theremin), o theremin é único por não precisar de nenhum contacto físico para produzir música e foi, de facto, o primeiro instrumento musical projectado para ser tocado sem precisar de contacto, pois é executado movimentando-se as mãos no ar. Apresentado pelo próprio inventor em 1920, o instrumento opera através do princípio da produção de efeito heteródino em dois osciladores de frequência radiofnicos e consiste numa caixa com duas antenas externas (uma que controla a altura, e outra o volume), ao redor das quais o músico movimenta as mãos para produzir som.
A formadora, a norte-americana Pamelia Kurstin é uma virtuosa do theremin, uma excelente pessoa e proporcionou dois dias excelentes para o grupo de seis pessoas que assistiram ao workshop. A comida da D. Isaura era soberba e a paz da Tojeira inigualável.

6 de abril de 2008

FOLK-LORE Video Magazine 01


Folk-Lore from mspinky23 on Vimeo.

Um realizador de vídeo guarda imagens; elas são o seu material de trabalho. Depois entretém-se com elas: corta, cola, mistura, faz andar p’rá frente, p’ra trás… A ideia é contar histórias, as dos outros e a sua. T i a g o P e r e i r a , realizador de vídeo com mais de cem horas de recolhas vídeo gravadas, decidiu dar-lhes uso, usando-as de forma livre e criativa. Se as recolhas ficarem na fita ou no computador (hoje as gavetas já pouco guardam) seremos uns monstros que comem tradições mas não as digerem, não as transformam. É urgente usar as tradições e transformá-las para que não fiquem nas barrigas dos monstros.
O resultado chama-se de tudo isto chama-se Fo l k - L o r e Ví d eo Ma g a z i n e , um vídeo magazine trimestral sobre cultura popular. O primeiro sairá a 2 de Abr i l e o tema central serão as relações da dança com a Igreja. Estão convocados Benjamim Pereira, Padre Fontes, Tiago Pereira, Tia Toneca, D. Maria, Pedro Mestre e população da aldeia de Sete (em Castro Verde), senhoras de Vilar de Perdizes e Saca Sons (grupo de mulheres da Zebreira, Idanha-a-Nova). Fo l k - L o r e Ví d eo Ma g a z i n e contará ainda com animações de Manuela Gandra e Inês Ramos.

Ficha técnica

Tiago Pereira: realização e recolhas

Música e som: Eduardo Vinhas e Rodrigo Costa

Misturas: Eduardo Vinhas, Tiago Pereira e Pedro Magalhães:

Animação e desenhos: Manuela Gandra

Desenhos das danças: Inês Ramos

Informantes:

Tia Toneca | Freixo de Numão | Junho de 2007 [com Carla Pinto]

Pedro Mestre e população da aldeia de Sete | Castro Verde | Janeiro de 2008 [com Elza Neto]

Manuela Pires da Fonseca, Maria Braga e o meu pequeno e grandioso filho Matias

Benjamim Pereira | Janeiro de 2007 [com Carla Pinto]

Padre Fontes e população do Barroso | Paredes do Rio, Mourilhe e Vilar de Perdizes | Março de 2008 [com José João Sardinha do Ecomuseu do Barroso e Carla Pinto]

As quatro mulheres de Paradela | Trás-os-Montes, Planalto Mirandês | Verão de 2004 [com Raquel Castro e Miguel Nóvoa e Nuno Martins da AEPGA]

Grupo Saca Sons, tocadoras de Sarronca e adufeiras | Janeiro de 2007 [com César Prata e Julieta Silvados Chuchurumel]

Mulheres de Freixo de Numão | Setembro de 2007 [com Carla Pinto]



21 de março de 2008

A cor da língua

TRIGO LIMPO TEATRO ACERT
ESTREIA 5ª Feira, 27 Mar’08 às 21h45

No Dia Mundial do Teatro, um espectáculo que constrói pontes entre diversos escritores lusófonos, num carrossel mágico onde as sonoridades rodopiantes se mesclam com a literatura que mais nos seduz.

Viajar pelos escritores de língua portuguesa, deixando-nos enfeitiçar pela paleta de cores que plasticamente a remodela, tem sido um longo e apetitoso exercício criativo, repleto de cumplicidades múltiplas.
Fomos explorando com gosto as palavras de um idioma sem dono (e por vezes, indomável!), que nos fez navegar pelas falas e obras de autores dos cinco continentes, sempre embalados pela miscigenação dos diferentes ritmos musicais. Tratou-se, acima de tudo, de um desafio artístico deslumbrante, que hoje desejamos projectar em novas rotas (ou não serão… notas?) imaginativas.
Músicas inovadoras ondeiam numa inspiração que transforma a poesia (en)cantada e teatralizada no nosso mar de deslumbramentos. É uma relação de partilha que, de modo ininterrupto, ACORDA em nós uma língua, fazendo com que A CORDA de cada instrumento expressivo adopte como protagonista A COR DA LÍNGUA.
Sons, declamação poética, teatro. São ainda estes os pontos cardeais de um mapa musical único, traçado ao longo das geografias infindáveis dos sentires e dos sentidos. Porém, o itinerário promete agora desdobrar-se noutras paragens (e movimentos!), bem como em momentos de renovada comunicação com o público.

Ficha Técnica

Carlos Peninha Coordenação musical, guitarras e voz
José Rui Martins Coordenação teatral, declamação e voz
Luísa Vieira Flauta e voz
Lydia Pinho Arranjos, violoncelo e voz
Miguel Cardoso Arranjos, contra baixo e voz
Rui Lúcio Percussão e Voz
Cajó Viegas e Luís Viegas Som
Luís Viegas e Paulo Neto Desenho de Luz
Ruy Malheiro Figurinos
ZéTavares Cenografia e design gráfico

23 de janeiro de 2008

Em Lalín com Ti Miséria

Ignacio Vilariño Sanmartín é fantocheiro ou, como se diz na sua terra, a Galiza, titiritero.

Cruzei-me com ele em Évora (Escrita na Paisagem, 2006) e em Alvaiázere (Festival do Chícharo, 2007). É licenciado em Belas Artes e dedica-se há dez anos às artes cénicas (performance, teatro de marionetas, teatro de actor, espectáculos de rua). Vive em Lisboa e dirige a companhia Fantoches Baj com a qual apresenta o espectáculo “Tio Miséria”, baseado num conto popular.

Está a organizar em Lalín, Galiza, em parceria com o IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional), uma exposição-evento cultural denominada "Grandepequeno. Misérias, Galinhas e Cabeçudos". Trata-se de reflectir acerca da forma como os artistas galegos e portugueses se relacionam com o património e a tradição.

Dia 15 de Março vou até Lalín cantar a história de Ti Miséria (cuja música ainda estou a fazer) e mostrar as “Canções do Ceguinho” no bar Barriga Verde. Por lá encontrarei, para além do Ignacio, a Ana Paula Guimarães e o Domingos Morais. Ainda falta tanto tempo! Pode ser que passe depressa.

3 de janeiro de 2008

Melhores discos portugueses de 2007 | Escolha "A Trompa" | CHUCHURUMEL em sétimo lugar

Com a devida vénia, aqui reproduzimos as dez primeiras escolhas da lista dos melhores discos de música portuguesa, elaborada pelo site "A TROMPA" (da responsabilidade de Rui Dinis).

CHUCHURUMEL, com POSTA RESTANTE, ficou posicionado em sétimo lugar.

Poderá consultar a lista completa (150 discos!!!) aqui:

Trompa lista discos-do-ano-2007

001 Hipnótica, New Communities For Better Days, Som Livre

002 Wray Gunn, Shangri-Lá, Som Livre/NorteSul
003 {f.e.v.e.r.}, 4st_Fourst, Raging Planet

004 Amélia Muge, Não Sou Daqui, Vachier & Associados
005 Old Jerusalem, The Temple Bell, Bor Land
006 David Maranha, Marches of the New World, Grain of Sound
007 Chuchurumel, Posta Restante, Edição de Autor
008 Man Eater, Hellstone, Raging Planet
009 The Allstar Project, Your Reward…A Bullet, Rastilho Records
010 Coty Cream, O Rock da Mouraria, Mouraria Records